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sexta-feira, junho 28, 2024

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Ômega 6: para que serve e principais fontes

O ômega 6 é uma gordura saudável encontrada em alimentos, como nozes, óleo de soja ou girassol, e que possui propriedades anti-inflamatórias, diminuindo os níveis de colesterol “ruim”, LDL, e aumentando os níveis do colesterol “bom”, HDL, no sangue, ajudando na prevenção de doenças como, aterosclerose e infarto.

Além disso, o ômega 6 é uma gordura com propriedades antioxidantes que também melhora a sensibilidade do hormônio insulina, responsável pelo controle dos níveis de açúcar no sangue, prevenindo, assim, o surgimento da diabetes.

O ômega 6 também pode ser encontrado em lojas de produtos naturais ou farmácias, na forma de suplementos em cápsulas, sendo geralmente associado a outros tipos de gordura, como o ômega 3 e o ômega 9. Conheça os benefícios e veja como tomar o suplemento de ômega 3, 6 e 9.

Para que serve

O ômega 6 tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, podendo ser usado para:

1. Prevenir doenças cardiovasculares

O ômega 6 é uma gordura saudável com propriedades antioxidantes, que combatem o excesso de radicais livres no organismo, impedindo a oxidação das células de gordura, diminuindo os níveis de colesterol “ruim” no sangue e prevenindo doenças cardiovasculares, como infarto e derrame.

Além disso, o ômega 6 também possui propriedades anti-inflamatórias, que melhoram a circulação e evitam a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos, prevenindo a aterosclerose.

2. Evitar a diabetes

A ingestão adequada de ômega 6 na dieta ajuda a melhorar a função do hormônio insulina, contribuindo, assim, para equilibrar os níveis de açúcar no sangue e evitar a diabetes.

3. Ajudar no tratamento de doenças de pele

O ácido linoleico, um dos tipos de ômega 6, ajuda a hidratar, participa da manutenção das funções da pele e contém propriedades anti-inflamatórias, podendo ser usado para auxiliar no tratamento de doenças na pele, como psoríase, eczema ou dermatite.

4. Pode melhorar os sintomas de autismo

O ômega 6 ajuda a diminuir inflamações no sistema nervoso central, podendo ser usado para auxiliar na redução dos sintomas do autismo em crianças, como ansiedade ou agitação. Conheça os principais sintomas e veja como tratar o autismo.

Lista de alimentos ricos em ômega 6

A seguinte tabela indica a quantidade de ômega 6 presente para cada 100g dos alimentos:

É importante lembrar que para se obter os benefícios do ômega 6, esses alimentos devem ser consumidos juntamente com uma dieta equilibrada e com a prática regular de atividade física.

Quantidade recomendada

A Associação Americana do Coração recomenda que a ingestão diária de ômega 6 seja entre 5% e 10% do valor calórico total da dieta. Uma pessoa que consome 2000 calorias, precisa consumir entre 11g e 22 g de ômega 6 por dia, por exemplo.

Quando tomar suplementos de ômega 6

Muitos alimentos contém ômega 6 e, por isso, a suplementação só é indicada para auxiliar no tratamento de problemas específicos, como psoríase, eczema, diabetes ou autismo.

Os suplementos de ômega 6 normalmente são comercializados em cápsulas que contém óleos vegetais, como óleo de prímula, óleo de cártamo, óleo de semente de uva ou óleo de borragem. A forma de utilização e a dosagem de ômega 6 varia de acordo com a condição a ser tratada e, por isso, dever ser feita somente com a orientação de um médico.

Possíveis efeitos e contra-indicações

Os principais efeitos colaterais com a suplementação de ômega 6 podem incluir dor de cabeça, dor abdominal, náuseas e diarreia.

Por não haver estudos que comprovem a segurança durante a gestação e a amamentação, os suplementos com ômega 6 não são recomendados nestas situações. O ômega 6 também não é recomendado para pessoas que têm convulsões.

Além disso, o ômega 6 pode interferir na ação de medicamentos, como anticoagulantes, quimioterápicos, ceftazidima, ciclosporina e fenotiazina, devendo, nestes casos, usar o suplemento somente sob avaliação de um médico.

Imagem do autor

Formada pela Universidade Católica de Santos em 2001, com registro profissional no CRN-3 nº 15097.





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Bibliografia
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Fonte

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